terça-feira, 14 de maio de 2013

"Viajando no Túnel do Tempo para Conhecer Melhor São Gonçalo"

Muitos de nós nascemos e crescemos em bairros cujos nomes não temos conhecimento de sua origem.
Acho que é interessante conhecermos essas "histórias de nossa cidade", pois é uma forma de conhecê-la melhor!

Vamos fazer uma viagem no túnel do tempo?

O município de São Gonçalo possui 91 bairros oficiais, além dos 18 bairros reconhecidos pela população. 

Vamos conhecer como surgiu o nome de alguns deles?


  • Barro Vermelho - A região recebeu este nome devido à presença em seu solo de um barro de cor avermelhada, muito utilizado na produção de tijolos e telhas;  
  • Zé Garoto - Nesta região havia um imigrante português, chamado José Alves de Azevedo, que tinha grande popularidade junto a comunidade local. Chegou ao local com dez anos e começou a ser chamado de "Zé" (apelido de José) e "Garoto" (como se costumava chamar os meninos). E seu "apelido" e como era verdadeiramente conhecido acabou dando nome ao lugar;
  • Camarão - Recebeu este nome devido ao loteamento de terras do Sr. Alfredo Camarão que no ano de 1950 colocou mais de 300 lotes à venda, através de suas filhas Luiza e Ana Camarão;
  • Patronato - Inicialmente foi chamado de Fazenda Jacaré - propriedade do Barão de São Gonçalo e posteriormente, Vila Éden. Somente após a construção do Patronato de Menores é que recebeu o nome atual;
  • Covanca - Inicialmente conhecida como Estrada do Pião teve seu nome alterado devido à forma de seu terreno. "Covanca" significa terreno cercado de morros, com apenas uma entrada natural;
  • Neves - Devido à sua localização estratégica por estar próximo das cidades de Niterói e Rio de Janeiro, ali foi criado o Porto de Neves, que promovia o escoamento de toda produção que vinha de São Gonçalo, daí o seu nome;
  • Engenho Pequeno - O local foi batizado com este nome devido a Fazendo do Engenho de propriedade do Sr. João de Araújo Caldeira. Era um local rico em recursos minerais e fontes naturais;
  • Porto do Rosa - Havia no local a antiga olaria Porto do Rosa, localizada na fazenda do capitão Antonio José de Souza Rosa;
  • Galo Branco - Outro bairro que recebeu o nome devido à popularidade de um comerciante local. Não se tem conhecimento de seu nome. É sabido que tinha um comércio em Niterói chamado de "Casa de Ferragens Galo Branco". Para se ter acesso à comunidade hoje conhecida como Chumbada, as pessoas passaram a usar a porteira de sua fazenda como referência. Seu proprietário acabou por colocar um galo branco de louça na porteira de sua fazenda, vindo daí o nome;
  • Vista Alegre - Esta comunidade teve início com a construção da Vila Operária para os empregados da Cerâmica Vista Alegre, com produção de louças e mosaicos;
  • Guaxindiba - Nome tem origem devido ao nome do principal rio da cidade de São Gonçalo;
  • Rio do Ouro - Seu desenvolvimento começou à margem esquerda da estrada, onde funcionava a cerâmica Ri do Ouro - produtora de manilhas. Este bairro tem uma peculiaridade, pois com a ida de Itaipu para o município de Niterói, o bairro passou a fazer parte tanto do município de Niterói quanto de São Gonçalo;
  • Jockey ou Jóquei - Recebeu este nome devido ao Jockey Club de São Gonçalo;
  • Venda da Cruz - Fazia parte as terras dos Beaurepaire Rohan, do Tenente Juvenal Jardim (Tenente Jardim), da Baronesa de Goitacazes e do comerciante Antonio Cruz. Uma das versões para o nome é devido a uma grande cruz que foi colocada no Morro do Cruzeiro;
  • Jurumenha - Fazenda de propriedade do Dr. Antonio Pinheiro M. L. Jurumenha, que foi invadida, primeiramente na parte baixa e posteriormente na parte alta pelos seus empregados das duas olarias existentes em suas terras;
  • Trindade - Surgiu e teve seu nome após o loteamento da Fazenda Santíssima Trindade, de propriedade de Dna. Leonor Corrêa;
  • Parada 40 - Reporta-se ao tempo em que o meio de transporte utilizado no município era o bonde. Seu nome surge por ser a quadragésima parada contada a partir da saída do bonde do município de Niterói;
  • Monjolos - Nome se deve a abundância de um vegetal chamado "monjolo";
  • Porto da Madama - Em suas terras havia um porto muito importante que recebi lenha proveniente do município de Cachoeira de Macacu, que era explorado pelo comerciante Paulo José Leroux, que teve como colaboradora sua avó Maria Margarida Bazim Desmarest. Sua avó tinha uma grande popularidade junto à comunidade e era chamada carinhosamente de "madama", que era como o povo local entendia o termo francês "madame" e daí surgiu o nome do local.
Marcelo Drumond
Vereador
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quinta-feira, 2 de maio de 2013

"Facilitando a Vida do Cidadão em Situações Difíceis"

A divulgação de leis que amparam os cidadãos e facilitam suas vidas nem sempre é bem feita e, com isso, na hora que mais precisamos desconhecemos nossos direitos.

É o caso dos Juizados Especiais localizados nos aeroportos de São Paulo/SP, Brasília/DF, Rio de Janeiro/RJ, Cuiabá/MT e Belo Horizonte/MG que foram criados para solucionar problemas enfrentados por usuários com relação ao extravio de bagagem, atrasos e cancelamentos de voos, atendimento precário, falta de informação adequada, bagagens violadas etc., quando ainda se encontram no aeroporto. Esse atendimento jurídico é oferecido gratuitamente, sem ter a necessidade de se constituir advogado e tem como objetivo a conciliação entre as partes, desde que o valor da causa não ultrapasse 20 salários mínimos.


Esse serviço, além de agilizar a solução para o problema encontrado pelo usuário brasileiro, também dará um excelente suporte aos turistas por conta da Copa das Confederações que terá início em Junho/2013, bem como a Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016. 
O CNJ - Conselho Nacional de Justiça recomenda que o atendimento seja prestado ao longo das 24 horas, nos aeroportos das cidades-sede dos eventos.
                                                                           Imagem Gilmar Félix/Agência CNJ
Outra boa notícia para nós do Rio de Janeiro é a legislação que estabelece que as Delegacias Legais (Delegacia Legal é o programa de informatização e modernização das delegacias policiais da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro) possam efetuar Registro de Ocorrência (RO), mesmo que as infrações penais tenham ocorrido fora de sua circunscrição, através da Lei 6422/13, de 22 de Março de 2013. Anteriormente, o cidadão, muitas vezes fragilizado e não conhecendo bem o local, deveria ir até a Delegacia mais próxima de onde se deu o fato para registrá-lo. 



É importante ressaltar que:

"Os Registros de Ocorrência de Delegacias Legais, fora de sua circunscrição, somente serão lavrados quando a infração penal prescindir de diligência ou perícia técnica." 

A partir de agora, nós podemos registrar o acontecido na Delegacia de nossa preferência, pois o Registro fica no sistema, podendo qualquer unidade acessá-lo e consultar detalhes e particularidades, na íntegra. 

São os Poderes Judiciário e Legislativo trabalhando em prol do povo brasileiro!

Marcelo Drumond
Vereador

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